Reforma do Mané Garrincha
O escritório Castro Mello Arquitetos e a empresa alemã GMP assinam o projeto de reforma da nova arena Mané Garrincha, que se transformará numa arena multiuso, com 71 mil lugares. Projeto inclui estacionamentos, apoio, vestiários, lojas e ampliação de arquibancadas.
Reforma do Maracanã
Projeto da empresa pública Emop (Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro), a reforma do Maracanã compreende a redução da capacidade a 76 mil lugares, reconstrução da arquibancada inferior, geometria oval (para melhorar curva de visibilidade), 108 camarotes e acesso por rampa monumental. Comprometimento da estrutura aumentou custo da obra em cerca de R$ 400 milhões.
Arena do Corinthians será um dos palcos da copa
Após o veto da Fifa ao estádio do Morumbi, a arena do Corinthians se tornou a opção de São Paulo para 2014. O projeto do escritório carioca CDCA prevê 65 mil lugares em área de 200 mil m² no bairro de Itaquera, na zona leste da cidade.
Mineirão: Obras a todo vapor
É considerada a obra mais avançada da Copa. Está entrando em sua terceira fase. O custo total do projeto, entre a reforma do estádio e da esplanada, é de R$ 743 milhões.
Prefeituras do RJ se mobilizam por infraestrutura para a Copa de 2014
Numa corrida contra o tempo, alguns municípios do interior fluminense estão se mobilizando em busca de infraestrutura para se adaptarem à demanda de serviços com o número de visitantes que o Brasil vai receber para a Copa do Mundo de 2014. De acordo com estimativa da Embratur (Empresa Brasileira de Turismo), a expectativa é que aproximadamente 5,5 milhões de turistas passem a visitar a cidade do Rio de Janeiro até o fim de 2011 – 500 mil a mais do que no ano passado – já atraídos pelos preparativos dos megaeventos.
01/11/2011
Descrição do blog
Fifa já garante seu lucro com a Copa de 2014
da Folha de S.Paulo, nas Bahamas
Enquanto sedes do Brasil para a Copa-2014 têm dificuldades para arranjar investidores privados, a Fifa já tem garantida sua renda relativa ao Mundial daqui a seis anos. Foram fechados todos os contratos de patrocínio grandes e um local e parte dos acordos de televisão, o que já garante a viabilidade financeira para a entidade.
Mas nenhuma parte desse dinheiro arrecadado pela Fifa vai ser usado para a construção de estádios ou infraestrutura para a Copa, que são garantidos pelos governos estaduais. Haverá repasses para o COL (Comitê Organizador Local) em montantes bem menores.
“Os contratos já estão todos assinados. Não haverá problemas para a Copa [2014]“, explicou o membro do Comitê Executivo da Fifa Jack Warner. Ele disse que os acordos foram feitos antes da crise econômica.
Relatório da Fifa mostra arrecadação de US$ 253 milhões (R$ 499 milhões) com direitos de marketing no ano passado. Em direitos de TV, a entidade ficou com US$ 550 milhões (R$ 1,085 bilhão). O total da receita foi pouco inferior a US$ 1 bilhão (R$ 2 bilhões).
Quase toda a receita é referente à Copa. Até os patrocinadores permanentes da Fifa –são seis– só têm acordos pela garantia de aparecerem no Mundial. Os novos contratos para 2014 foram fechados no primeiro semestre de 2008, com a Castrol e a Continental.
Do Brasil, o Banco Itaú foi anunciado oficialmente como patrocinador do Mundial local. Outros cinco contratos deste tipo vão ser fechados. Neste caso, o COL pode ficar com a verba.
O comitê organizador da Copa na África do Sul, no entanto, recebeu apenas US$ 130 milhões (R$ 256 milhões) em 2008. Esses repasses da Fifa são progressivos: crescem conforme o Mundial se aproxima.
Os custos da entidade com os Mundiais é maior do que o dinheiro dado ao COL. Foi de US$ 344 milhões (R$ 679 milhões) em 2008. Mas incluiu congressos e viagens e hospedagens de cartolas.
Por sinal, se os repasses da Fifa para os comitês locais são magros, os gastos com salários de dirigentes, viagens e congressos não é pequeno.
Há, por exemplo, US$ 12 milhões (R$ 24 milhões) reservados para pagar pensões para os membros do Comitê Executivo da Fifa, os 24 cartolas que escolheram as cidades-sedes do Brasil no Mundial. Com oito anos de casa, um dirigente já tem direito a aposentadoria.
Congressos e encontros, como o atual em Nassau, consumiram US$ 41,2 milhões (R$ 81 milhões) no ano passado, ou cerca de um terço do que foi repassado ao país da Copa.
Para as reuniões, são convidados delegados do mundo inteiro, boa parte deles sem nenhuma participação efetiva nas discussões em curso. Suas passagens e diárias em hotéis de luxo são pagas pela Fifa.
São as mesmas pessoas ligadas à entidade que estarão no Brasil com facilidades de visto para acompanhar o Mundial. Nem a Fifa nem seus patrocinadores terão de pagar impostos por exigência do caderno de encargos aceito pelo Brasil.
Apesar disso, serão os governo federal e estadual e as prefeituras que vão bancar as reformas de infraestrutura para o Mundial. E, com há dificuldade de obtenção de dinheiro privado, também devem investir pesado nos estádios.
Pelo menos no jogo da Copa, a crise econômica afeta mais as entidades públicas.
31/10/2011
Prejuízos da copa de 2014
Algumas deles que já presenciamos ocorrendo em jogos normais como violência nos estádios, assalto e mortes com certeza irão aumentar, porque a segurança vai estar voltada aos estádios e alojamentos.
Além disso, sem a segurança que precisamos aqui no país, pode aumentar o consumo de drogas e contrabando, o que também é grave e ilegal.
Prejudicados também serão os empresários patrocinadores e demais agentes empresariais globais envolvidos, pois está em jogo um grande lucro para eles,além da população brasileira que sofre na pele constantemente as conseqüências.
Segundo pesquisa divulgadas sobre estudos sobre o assunto serão investidos mais de US$ 5 milhões na preparação do evento e que talvez coisas não importantes entrem na lista para construção. E depois da copa quem vai utilizar isso tudo? Vão ficar por aí sem podermos usufruir as coisas que eles fizeram com o nosso dinheiro?
Segundo pesquisa divulgada na Folha de São Paulo, o transporte desde setembro de 2006, quando a crise aérea atingiu o ápice, o Brasil já perdeu o equivalente a US$ 3 bilhões. Em São Paulo, a lentidão média do trânsito às 19 h é de 20 quilômetros, que com a copa seria pior, pois o número de turistas seria muito grande, sem falar na população do país que já é muito grande.
Há os que acreditam que a vida dos jogos mundiais será benéfica alegando que haverá investimentos, mas porque esperar tanto tempo para melhorar a vida dos brasileiro?
Dos 12 ,há 4 estádios no país que não cobrirão os investimentos, por sediarem jogos sem grande interesse público e serem localizados em estados sem grande tradição no futebol,já batizados por elefante branco e quem reconhece o termo sabe o custo que tem à população.
Bom, estamos aqui torcendo para que pensem bem nos gastos e que não façam coisas inúteis para o nosso país, pois precisamos de coisas mais importantes, que deixem o Brasil como um país de primeiro mundo.
Copa de 2014 fará lucro nos estádios chegar a R$ 330 milhões
Trata-se de um trabalho para vencer as resistências dos que ainda torcem o nariz para a Copa no Brasil. Chama-se "Impacto Econômico da Copa de 2014 no Brasil".
Nem vou mencionar nos benefícios que as obras de infraestrutura exigidas pela Fifa eternizarão nas cidades. Em Porto Alegre, por exemplo: duplicação da Avenida Beira-Rio, o metrô alongado do Mercado Público até o bairro Menino Deus para transportar 290 mil pessoas por dia, a duplicação da Avenida Moab Caldas (Tronco), o prolongamento da Voluntários da Pátria, a nova pista do Aeroporto Salgado Filho. Será uma nova capital dos gaúchos a de 2014.
Mas fiquemos, por ora, apenas na parte esportiva. A Copa de 2006, da Alemanha tornou-se exemplo planetário. Para além dos benefícios em infraestrutura, o investimento de 1,5 bilhão de euros na reforma e construção dos estádios revolucionaram o futebol no país.
Após a Copa de 2006 a Bundesliga tornou-se a segunda colocada em geração de receitas entre as ligas de primeira divisão da Europa. Só perde para a Inglaterra. Antes, era quarta força econômica.
Mas repare neste trecho do relatório da Casual Auditores Independentes. Vou reproduzi-lo porque ele é claro. Não tem aquela linguagem técnica condenada a confundir em vez de explicar:
Em um novo contexto de oferta de serviços de mais qualidade para o torcedor, o mercado brasileiro poderia passar dos atuais um terço de ocupação de seus jogos para uma evolução constante de seu índice até 50% em 2009. E chegar a até 100% em 2014. O mercado brasileiro de clubes de futebol pode encerrar 2014 produzindo R$ 330 milhões em seus estádios.
R$ 330 milhões!
Agora eu pergunto: você já imaginou um Brasileirão com estádios modernos e lotados quase sempre, capazes de incrementar a receita dos clubes como projeta o relatório? Quantos bons jogadores poderiam ser contratados com este acréscimo de renda? E a praga dos salários atrasados: não terminaria de vez? Tal organização não tornaria os clubes aptos a negociarem patrocínios mais altos? Inter e Grêmio ficariam com os cerca de R$ 4,5 milhões por ano do Banrisul ou buscariam o patamar do São Paulo, que recebe R$ 16 milhões da LG?
É claro que a continuidade deste cenário nos clubes dependerá da gestão eficiente dos dirigentes. Mas não resta dúvida que a Copa de 2014 vai pavimentar o caminho. Quem quiser que pegue a estrada.
Estádio na Alemanha custa 63% da reforma da Arena da Baixada
O estádio é da Prefeitura de Mainz, que também bancou infraestrutura ao seu redor. Neste domingo, a torcida do clube vai curtir uma inauguração especial. Primeiro ela fará sua despedida oficial do velho Bruchweg Stadion. Em seguida, milhares de fãs vão caminhar até a nova casa do time para festejar o "lar" recém-construído.
As informações acima são de Gerd Wenzel, especialista em futebol alemão dos canais ESPN. Importante: de todos os estádios a serem reformados ou construídos para a Copa do Mundo de 2014, no Brasil, o que está com orçamento mais baixo é a Arena da Baixada, em Curitiba: R$ 220 milhões.
Ou seja, a construção de um estádio inteiro na Alemanha, cuja renda per capita gira na casa dos US$ 36 mil — no Brasil são US$ 10.814 — custa 63% da adaptação feita na propriedade do Atlético para atender às exigências da Fifa. O "baratinho" Coface Arena vai receber os jogos do Mainz na Bundesliga e na Liga Europa a partir deste ano. Alguém consegue explicar isso?
Claro, óbvio, evidente que as "exigências da Fifa", muitas delas estapafúrdias, elevam os custos das obras para 2014 a patamares estratosféricos. É uma das explicações, sabemos disso. Mas responda: um estádio que atende ao torcedor alemão é ruim? Deixa a desejar?
Você atenderia às tais "exigências" da "Dona" Fifa? Mesmo sabendo o que ela representa e depois dos recentes escândalos envolvendo corrupção que repercutiram em todo o planeta? É preciso gastar tanto? Outro detalhe: cada lugar na nova Arena da Baixada, só pela reforma, fora o que já está lá construído há anos e funcionando bem, sairá por quase R$ 4,9 mil. Na Arena onde atuará o Mainz 05 o custo unitário foi de R$ 4,1 mil.
Veja, abaixo, o vídeo que apresenta a nova praça esportiva alemã:
25/10/2011
A roubalheira vai começar!
Afinal de contas, antes de ser o país do futebol e a pátria de chuteiras, somos a nação da roubalheira. Os torcedores gostam de ver e de jogar bola, mas os dirigentes querem mesmo é levar umas boladas e não poupam esforços em armar suas jogadas nos bastidores. O futebol é mais um retrato fiel do brasileiro. Uma contradição ambulante e uniformizada. Somos o país do “Pelé eterno”, mas também do “Pelé de terno”. O jogador que encantou o mundo com seus lances geniais é o mesmo homem que se envolve em negociatas escusas, dando, na vida, as pisadas na bola que não deu em campo.
Como explicar que uma entidade como a CBF, que cobra até US$ 1 milhão por um amistoso da seleção, fatura alto em direitos de transmissão, fechou um contrato milionário com uma empresa suíça e vende produtos em todo o mundo, feche o balanço todos os anos com enormes prejuízos? E como essas contas absurdas e hediondas são aprovadas por unanimidade por todos os presidentes de federações? Como é que o presidente da entidade, o senhor Ricardo Texeira, a despeito de todos esses sucessivos prejuízos, multiplicou seu patrimônio desde que assumiu o cargo?
E, vejam vocês, não é que o senhor presidente quer construir estádios em quase todas as cidades sedes da Copa? Ora, ora, ora. Construir estádios? Voltemos no tempo, amigos. Sei que o brasileiro médio não tem memória, mas este colunista aqui se lembra muito bem do longínquo ano de 2007 depois de Cristo. Naquele ano, foi realizado um evento esportivo muito importante no Brasil e construído um estádio de futebol. Essa praça de esportes construída no Rio de Janeiro e que acabou custando muito mais do que o previsto. Aliás, o evento todo, que deveria sair por cerca de R$ 300 milhões, acabou custando a você e a mim, nada menos que R$ 3 bilhões! Sério, ainda estou pagando as prestações. Você não?
Imaginem vocês como vai ser se construírem estádios em todas as capitais que recebam jogos? Como não vai ser a farra com o dinheiro público, senhores? Serão bilhões embolsados em todo território nacional, sob o pretexto de terem sido investidos em concreto e com a justificativa da arte. Por isso que todo mundo quer jogos em suas cidades. Tem até um garboso deputado conterrâneo que recebeu o mandato de presente do papai levantando essa bandeira em prol do RN. Bem, no caso dele pode ser tanto uma saída pela total falta de discurso ou vontade de ficar com uma fatia do bolo também.
Natal sede de Copa do Mundo? É pra rir ou é pra chorar? Se os dirigentes papa-jerimuns não conseguem organizar nem uma fila de jogo de série A (perguntem a qualquer um que foi ver América x Flamengo), eles vão se sair bem num jogo de Copa? Fala sério! Aliás, por falar em cartolas potiguares, alguém aí sabe dizer se a federação local já explicou as acusações de corrupção feitas pelo Ministério Público e divulgadas nacionalmente pela ESPN? E a renda do jogo entre Vasco x Baraúnas? Apareceu?
Outro péssimo indício desta Copa de 2014 é a presença de políticos. Alguém aí consegue imaginar o José Serra ou o Aécio Neves numa arquibancada de estádio com interesse sincero em acompanhar seus times? Que paixão avassaladora foi essa que despertou nos corações de ambos pelo centenário esporte bretão? O Aécio a gente até sabe que gosta de umas peladas, mas ali é diferente. E o governador do Amazonas?! Teve a cara de pau de dizer que será bom para a preservação das florestas se Manaus for uma das sedes. Qual a relação, meu Deus?! Quase que eu saio correndo comprar um nariz de palhaço quando ouvi isso.
Ah, e tem o Paulo Coelho também. O bruxo, clone do Peter Gabriel, que foi ensinar a todos a mágica do desaparecimento das rendas. Aliás, será que foi isso? Pois desconfio que nossos cartolas já saibam essa mágica faz tempo.
Pois é isso, meus amigos! A confirmação de mais uma Copa do Mundo no Brasil foi feita. E com esse anúncio caiu por terra uma das máximas recentes do esporte: “Não tem mais bobo no futebol.” Na verdade, tem sim: o torcedor.
30/08/2011
impacto da Copa de 2014 na economia do Brasil
O estudo apresentado pelo Ministério do Esporte mostrou que o Mundial vai trazer benefícios que vão além da construção de novos estádios de futebol. Entre recursos investidos e gerados, direta e indiretamente, R$ 183 bilhões devem circular em torno do evento.
Funciona assim: ao construir um novo estádio, é preciso investir em material, há a necessidade de mão de obra, novos empregos são gerados e, quem estava desempregado, agora, pode comprar mais e o consumo aumenta. O governo arrecada com os tributos e o dinheiro circula.
Na geração de empregos, por exemplo. Estima-se que sejam criados 710 mil novos postos de trabalho, 330 mil permanentes. Estão previstos R$ 33 bilhões de investimento em infraestrutura, 78% provenientes do setor público.
Uma boa parte desta quantia será usada na modernização dos principais aeroportos. O sucesso de uma Copa também depende da facilidade com que os turistas viajam pelo país. E não é pouca gente: pelo menos 3,1 milhões turistas nacionais e 600 mil estrangeiros vão circular pelo Brasil durante os meses do Mundial. Todos gastando mais dinheiro e aquecendo a nossa economia.
“O importante desse estudo é que comparando com a edição da Copa da Alemanha, da Copa da África do Sul e da Copa da França, nós podemos perceber que, no Brasil, o impacto econômico vai ser mais relevante. Então a repercussão econômica da Copa da Fifa em 2014 vai ser maior em nosso país”, declarou o ministro do Esporte, Orlando Silva.
(Fonte: www.g1.globo.com)